sexta-feira, 15 de junho de 2018

Classificadas para a 38ª Coxilha Nativista

Classificadas | 38ª Coxilha Nativista

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Composições Classificadas | 38ª Coxilha Nativista

38ª Coxilha Nativista
Foto: Facebook/Festival
Depois de um árduo trabalho na triagem, a comissão avaliadora formada por Shana Müller, Rogério Villagran, Fabiano Fogaça, Márcio Rosado e Edilberto Bérgamo, escolheram as seguintes composições que farão parte da 38ª edição do Festival Coxilha Nativista, a realizada nos dias 25 a 28 de julho de 2018, no Ginásio Municipal e Parque Integrado de Exposições de Cruz Alta/RS. Parabéns a todos!
FASE LOCAL
Quarta-Feira 25.07.2018
Dando Rédea Ao Coração
Chamarra
Letra: Marçal Furian
Melodia: Edu Novakoski
Postais
Milonga
Letra E Melodia: Luiz Carlos “Shaka” Guerreiro
Pra Endurar A Rapadura
Xote
Letra: Diogenes Lopes
Melodia: Vanderlei Antunes (Guaikika) E Rafael Teloken
Açude, Essência E Saudade
Milonga
Letra: Volmar Camargo
Melodia: Sinval Araujo
Vanera Rural
Vaneira
Letra: Luciano Lopes Ferrera
Melodia: Rodrigo Martins E Luciano Lopes Ferrera
Guardiões Da História
Milonga
Letra: Rômulo Cordova
Melodia: Cesar Gomes
Meu Coração Em Teu Peito
Chamarra
Letra: Marçal Furian
Melodia: Diego Guterres
O Legado Dos Galpões
Milonga
Letra: Luiz Onério Pereira
Melodia: Fernando Soares
Rancheira De Domador
Rancheira
Letra E Melodia: Felipe Correa
Das Crioulas Formaturas
Chamarra
Letra: Fernando Martins Ferreira E Leandro Torres Ribeiro
Melodia: Edu Novakoski
FASE GERAL
Quinta-Feira 26.07.2018
Sobre O Junco Das Basteiras
Milonga
Letra: André Oliveira
Melodia: Diego Vivian
Mais Uma Lida
Chamamé
Letra: Fernando Da Silva
Melodia: Volmir Coelho
Boinita
Chamarra
Letra: Eduardo Munhoz/Helvio Luis Casalinho
Melodia: Joca Martins
Daquele Morim Chitado
Milonga
Letra: Diego Müller/Leonardo Borges
Melodia: Felipe Barreto
Por Trás Destas Portas
Valsa
Letra: Martim César
Melodia: Chico Saratt
Rincão
Milonga
Letra: Lisandro Amaral
Melodia: Alex Har
Cuidador De Campo
Milonga
Letra: Osmar Proença
Melodia: André Teixeira
Rosa De Pedra
Chamamé
Letra: Adriano Silva Alves
Melodia: Cristian Camargo
Meu Sonho Nos Teus Caminhos
Milonga
Letra: Francisco Brasil
Melodia: Vitor Amorim
Que Pegada
Chamarra
Letra: Anomar Danubio Vieira
Melodia: Carlos Madruga
Sexta-Feira 27.07.2018
Cordas
Milonga
Letra: Evair Gomes
Melodia: Mauro Moraes
Continuidade
Milonga
Letra: Rafael Machado
Melodia: Kiko Goulart
Nobre Cavaleiro Andante
Milonga
Letra: E Melodia Carlos Eduardo Nunes
Colorado De Mi Flor
Chamarra
Letra: Gujo Teixeira
Melodia: Jairo Lambari Fernandes
Eu, Índio
Canção
Letra: Marco Antonio Xirú Antunes
Melodia: Fábio Peralta E Igor Mastroiano
Inventário De Campo
Milonga
Letra: Juliano Santos/Michel Plautz
Melodia: Marcelo De Araújo Nunes
De Vuelta Al Pueblo
Chamamé
Letra: Nino Zannoni
Melodia: Miguel Tayara
Sombra Larga
Milonga
Letra: Zeca Alves
Melodia: Adriano Gomes
Alma De Pedra
Milonga
Letra: Loresoni Barbosa
Melodia: Gabriel Selvagem
A Décima
Milonga
Letra: Sergio Carvalho Pereira
Melodia: Juliano Gomes
Programação:
25/07 (quarta-feira) – Fase Local da 38ª Coxilha Nativista;
26/07 (quinta-feira) – 34ª Coxilha Piá (Categoria Piá Taludo) e Fase Geral da 38ª
Coxilha Nativista (1ª eliminatória);
27/07 (sexta-feira) – 34ª Coxilha Piá (Categoria Piá) e Fase Geral da 38ª Coxilha
Nativista (2ª eliminatória);
28/07 (sábado) – Finalíssima da 38ª da Coxilha Nativista. Fonte.Identidade Campeira/Mauricio Witicoski
Web Rádio Clarim Farrapo #porquesomosdaqui

Tropeirismo. Tema dos Festejos Farroupilhas de 2018

Tema dos Festejos Farroupilhas de 2018 - TROPEIRISMO

Tropeiro Valter Fraga Nunes

Algumas considerações conceituais sobre Tropeirismo

“...Fenômeno quase universal, e de todos os tempos, desde a pré-história, porquanto o transporte terrestre e por quadrúpedes domesticados...

...Complexo de fatos geográficos, históricos, sociais, econômico e até psicológicos, relacionado com as tropas de transportes em todo o país.

...Tropeirismo é bem brasileiro, sem embargo de suas origens universais remotos e de suas raízes imediatas sul-americanas”.

           Esta foi a primeira definição do termo Tropeirismo, publicado por Aluísio de Almeida em 1968 na obra “O Tropeirismo e a Feira de Sorocaba”, embora já em 1944, ele tinha esta concepção, infelizmente só conseguiu publicar 24 anos depois. Interessante que ele observa que esta atividade de condução e venda de animais, era exercida há milhares de anos por outros povos, mas não tinham esta denominação Como ele diz “...é bem brasileiro...”

          Atualmente Tropeirismo brasileiro pode ser compreendido de duas formas: uma mais restrita (stricto sensu) e outra mais abrangente (lato sensu).

          A primeira refere-se ao “Ciclo do Muar” (denominação pré-tropeirismo) descrita por Alfredo Ellis Junior em 1950, em que a mercadoria era os muares (mulas e burros) soltos, xucras ou arriadas, inicialmente para atender o Ciclo do Ouro e posterior para dar suporte aos demais Ciclos Econômicos (cana-de-açúcar, café, algodão, cacau, borracha, erva-mate, etc.).

         Segundo Alfredo Ellis “... nasceu com o ouro, na madrugada do século XVII e depois de uma vigência de mais de século e meio, morreu em 1875 mais ou menos, com o advento da ferrovia ...”

         Podemos entender que a “madrugada” refere-se ao final do século XVII. Acredito que o Ciclo começou a enfraquecer “...com o advento da ferrovia ...”, mas não se extinguiu. Nem todos ruralistas possuíam uma estação ferroviária em suas propriedades. A maioria da produção era escoada ainda no lombo dos muares. Além disso, a Feira de Sorocaba continuou até 1897, quando sofreu com a peste e outros obstáculos administrativos da Cidade, transferindo-se para Itapetininga, por onde perdurou por mais uns 10 anos e aí sim finalizando um dos maiores e mais rendoso Ciclos Econômicos do Brasil, mas a atividade tropeira continuou e persiste até hoje em vários lugares do país.

          Para Aluísio de Almeida, “Historicamente, as primeiras tropas de cavalos e muares chucros dos quais, depois de amansados, surgiram tropas carregadas, entraram em São Paulo e Minas, vinda do atual Uruguai, em 1733.”. Ele acrescenta ainda “Até então havia cavalhadas e burradas como tropa solta e comboio de cavalos e asnos como tropa carregada,” 

          Com certeza a causa do início do Tropeirismo brasileiro foi a descoberta do ouro e diamantes em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, mas é certo também que a movimentação de tropas não foi imediata. Embora clandestinamente, milhares de animais foram levados, no início do século XVII, do Uruguai através do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná até São Paulo e de lá direcionado para seus destinos.

          De um modo geral podemos deduzir que o Ciclo do Tropeirismo foi o Intervalo de tempo em que ocorreu a exploração econômica dos muares em movimento.

          A segunda forma compreendida de Tropeirismo é mais ampla (lato sensu). Leva em consideração, além dos muares, a condução de outros animais, não somente quadrúpedes como relata Aluísio de Almeida, como por exemplo: bovinos, equinos, asininos, ovinos, caprinos, suínos, camelídeos, etc., mas também bípedes como perus e gansos. Além disso, considera-se tropa de carretas e/ou carroções, quando em grupo e tracionadas por animais.

         Com esta movimentação intensa e longínquo de animais e pessoas de várias regiões brasileira e estrangeira, o Tropeirismo foi responsável pela integração social, cultural, linguística, e disseminação de saberes, usos, costumes, valores, arte, etc., no território nacional e Sul da América. No seu rastro, pousos viraram arraiais, vilas e cidades.

          No Rio grande do Sul, o Tropeirismo teve papel fundamental na sua ocupação, desenvolvimento (em todos os sentidos) desde seus primórdios até pouco tempo atrás, contribuindo para a formação da figura humana atual do gaúcho brasileiro 
Foto: Valter Fraga Nunes     Tropeiro Alexandre Scherer, de Cruzeiro do Sul   Local da foto: Bom Jesus/RS
           Como pode se vê, o Tropeirismo é um assunto muito complexo e demanda muita pesquisa na busca de informações documentais, sejam impressas ou orais. Existe muita, mas muita coisa para se descobrir que ajudará a montar este enorme mosaico histórico-sócio-cultural.

           Esperamos que, como tema dos Festejos Farroupilha 2018, todas as Regiões Tradicionalista busquem em suas querências suas raízes tropeiras e as revelem para a História. Existem locais repletos de vestígios, mas ocultos. Procure nos mais velhos, eles sempre tem algo para contar. Gravem, escrevam, registrem e divulguem!

        Sei que o tempo disponível para trabalhar o tema é curto, mas já que é, vamos à luta. Vamos fazer parte desta incrível aventura.


Baita abraço a todos

Fonte  Blog do Rogério Bastos.

domingo, 10 de junho de 2018

23ª Quadra da Sesmaria da Poesia Gaúcha de Osório/ Inscrição

23ª Quadra da Sesmaria da Poesia Gaúcha de Osório
A 23ª Quadra da Sesmaria da Poesia Gaúcha de Osório, será realizada no dia 29 de setembro, na Câmara de Vereadores, situada na Av. Jorge Dariva, 1211 – Centro. Osório/RS. Conforme o regulamento, a cada uma das poesias classificadas, e efetivamente declamada, sem leitura ou consulta ao respectivo texto no palco, será paga uma premiação pela classificação no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais).

INSCRIÇÕES – Até 30 de junho de 2018

REGULAMENTO
OBJETIVOS
Art. 1º. – A SESMARIA DA POESIA GAÚCHA é um concurso de poesia e declamação, cuja temática deve estar identificada com o contexto sócio cultural do Rio Grande do Sul, abordando as várias nuanças poéticas que caracterizam a produção literária de nosso estado, tais como: gauchesca; nativista; regionalista; tradicionalista; localista; telúrica; social; pageana; payadoresca;

Art.2º – A SESMARIA DA POESIA GAÚCHA integra um projeto cultural, desenvolvido pela PREFEITURA MUNICIPAL DE OSÓRIO com a realização da Assessoria de Cultura e Juventude, através da “Associação Cultural Sesmaria”, como parte integrante da SEMANA FARROUPILHA, tendo por objetivos:
a) Integrar, através da poesia, a comunidade de Osório ao Movimento Tradicionalista e Nativista do Rio Grande do Sul;
b) Abrir novos espaços para poetas e declamadores, partindo-se do princípio que estes são muitos restritos nos palcos gaúchos;
c) Divulgar a arte, a história, e a cultura do Rio Grande do Sul, através do verso.

COORDENAÇÃO
Art.3º – A coordenação da SESMARIA DA POESIA GAÚCHA, estará a cargo de uma Comissão executiva da Associação Cultural Sesmaria, com apoio da Assessoria de Cultura e Juventude.
a) A Comissão Executiva é responsável pela elaboração do projeto e pela execução e avaliação do evento, sob a supervisão da Assessoria de Cultura e Juventude.
b) A Comissão Executiva indicará a Comissão Avaliadora, que será integrada por: poetas, compositores e declamadores, de reconhecido renome no cenário cultural rio-grandense.

DO LOCAL E DATA
Art. 4º – O Festival será realizado no dia 29 de setembro de 2018 em Osório/RS na Câmara de Vereadores, situada na Av. Jorge Dariva, 1211 – Centro. Osório.

PARTICIPAÇÃO
Art. 5º – Poderão participar da Sesmaria da Poesia Gaúcha, poetas e declamadores de qualquer parte do Brasil e Países vizinhos, desde que respeitada à proposta do evento, ou seja, temas identificados com o contexto sócio cultural do Rio Grande do Sul.

Parágrafo 1º – A fim de evitar constrangimento não serão aceitas inscrições de poesias entregues diretamente aos jurados.

Parágrafo 2º – Os autores cedem o direito de gravação, comercialização, ressalvados os direitos autorais da 23ª Quadra da Sesmaria da Poesia Gaúcha, correspondente à edição e/ou reedição do CD/DVD.

Parágrafo 3º – É vedada a participação dos membros da Comissão Organizadora, auxiliares, funcionários, conselheiros como concorrentes em qualquer circunstância.

INSCRIÇÃO
Art. 6º – Cada autor poderá inscrever gratuitamente, número ilimitado de poesias, podendo classificar somente 1 (um) poema, até o dia 30 de junho de 2018, sendo esta data limite de postagem e remeter para o seguinte endereço – Associação Cultural Sesmaria – Rua Santos Dumont, 696 – Centro- CEP 95520-000 – Osório – RS.

Parágrafo Único – INSCRIÇÕES VIA EMAIL: As poesias poderão ser enviadas (word ou pdf) através do correio eletrônico:sesmariadapoesia@outlook.com juntamente com a ficha de inscrição totalmente preenchida (Não serão aceitas inscrições sem a ficha de inscrição anexa ao email).

Art. 7º – As poesias inscritas deverão ser inéditas, isto é, não publicadas em livros de festivais e/ou gravadas e que não tenham sido premiadas em festivais do gênero.

Art. 8º – INSCRIÇÕES VIA CORREIOS: Cada trabalho inscrito deverá vir acompanhado de sua ficha de inscrição, devidamente preenchida e assinada e quatro (4) cópias da poesia, digitadas no editor de texto Word ou pdf, constando somente o título, sem identificação do Autor e uma cópia do arquivo em Word ou pdf gravada em CD. (o autor poderá enviar mais do que um poema e as fichas de inscrição no mesmo CD).

Art. 9º – As cópias, Cd´s e todo material enviado não serão devolvidos e ficarão pertencendo ao acervo do festival.

Art. 10 – Os autores poderão enviar mais de uma poesia por email, mas com uma ficha de inscrição para cada poesia.

Art. 11 – O concorrente, após inscrever seu trabalho, não poderá divulgá-lo até o final do evento.

Art 12 – A assinatura da ficha de inscrição e/ou a resposta do email de solicitação pelo responsável implica na aceitação expressa de todos os artigos constantes desse regulamento por todos os demais elementos do grupo, sendo que o festival não se obriga a cumprir o que nele não foi estipulado.

Art. 13 – Deverá acompanhar a ficha de inscrição a autorização para gravação do CD. (anexo)

Art. 14 – O tempo de gravação de cada um dos trabalhos classificados não deverá exceder seis (6) minutos.

Art. 15 – Encerrado o prazo para inscrições, a Comissão Avaliadora selecionará, dez (10) poesias, que integrarão o COMPACT DISC (CD), que será gravado no dia do evento e mais 3 poesias como suplentes.

TRIAGEM
Art. 16 – Após encerrar o prazo de inscrição, a Comissão julgadora selecionará as 10 (dez) poesias que serão declamadas na SESMARIA DA POESIA GAÚCHA 23ª QUADRA de Osório que integrarão o respectivo CD e DVD. Os concorrentes serão notificados, em tempo hábil, através de correspondência, telefone, email ou pela imprensa.

COMPETIÇÃO
Art 17 – O intérprete poderá participar de uma (1) poesia, sendo ou não de sua autoria.

Art 18 – O amadrinhador (Instrumentista) poderá participar de, no máximo, duas (2) poesias.

Art.19 – Cada declamador deverá se apresentar com seu próprio instrumentista(s)

Art. 20 – O poema poderá ser defendido em forma de dueto.

Art. 21 – A apresentação da poesia no palco será de inteira responsabilidade do autor.

INDUMENTÁRIA
Art. 22 – O intérprete e os músicos deverão apresentar-se obrigatoriamente pilchados no palco com a indumentária típica do RS, sem descaracterização e deturpação.
HORÁRIO DE PASSAGEM DO SOM

Art.23 – Os trabalhos deverão ser ensaiados das 13h às 17h, da respectiva apresentação no palco, no dia 29 de setembro de 2018. podendo ser gravada como segurança para a gravação do CD.

DIA E HORA DA APRESENTAÇÃO
Art. 24 – As poesias classificadas deverão ser apresentadas no palco da SESMARIA DA POESIA GAÚCHA, na noite de 29 de setembro de 2018, às 20h00min.

Art. 25 – A Comissão Organizadora irá decidir a ordem de apresentação das 10 (dez) poesias que subirão ao palco.

DA PREMIAÇÃO
Art. 26 – A cada uma das poesias classificadas, e efetivamente declamada, sem leitura ou consulta ao respectivo texto no palco, será paga uma premiação pela classificação no valor de 800,00 (oitocentos reais).

Art. 27 – O festival se compromete a efetuar os pagamentos das premiações, mas não estipula a forma de pagamento, podendo ser em dinheiro, cheque nominal ou similares.

Art. 28 – Somente serão feitos os pagamentos as pessoas indicadas na ficha de inscrição e com todos os documentos exigidos.

CREDENCIAMENTO, ALIMENTAÇÃO, HOSPEDAGEM ACOMPANHANTES
Art. 29 – A hospedagem e alimentação dos participantes e acompanhantes será por conta dos mesmos.

PREMIAÇÃO
Art. 30 – Os vencedores da SESMARIA DA POESIA GAÚCHA 23ª QUADRA, farão jus a seguinte premiação:

1º Lugar Poesia: – Troféu Antônio Augusto Ferreira + R$ 800,00
2º Lugar Poesia: – Troféu Antônio Augusto Ferreira + R$ 600,00
3º Lugar Poesia: – Troféu Antônio Augusto Ferreira + R$ 500,00
1º Lugar Intérprete: Troféu Antônio Augusto Ferreira + R$ 800,00
2º Lugar Intérprete: Troféu Antônio Augusto Ferreira + R$ 600,00
3º Lugar Intérprete: Troféu Antônio Augusto Ferreira + R$ 500,00
1º Melhor Amadrinhador: Antônio Augusto Ferreira + R$ 500,00
2º Melhor Amadrinhador: Troféu Antônio Augusto Ferreira + R$ 300,00
3º Melhor Amadrinhador: Troféu Antônio Augusto Ferreira + R$ 200,00

INTEGRANTES DA COMISSÃO JULGADORA
Art. 31 – A DEFINIR

DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 32- Os caso omissos no presente regulamento, bem como eventuais dúvidas surgidas durante a realização do evento, serão resolvidos pela Comissão Executiva.

Art. 33 – As deliberações da Comissão Avaliadora serão soberanas, não cabendo nenhuma contestação.

INFORMAÇÕES: 51 98606.6667 – Julio Ribas
SESMARIA DA POESIA GAÚCHA – 23ª QUADRA

FICHA DE INSCRIÇÃO
TÍTULO DA POESIA:
AUTOR :
ENDEREÇO:
TELEFONE:CIDADE/UF/CEP:
CPF:
RG:
NOME DO DECLAMADOR(a):
NOME DO AMADRINHADOR(a, es):
Informar o nome da pessoa autorizada a receber a Ajuda de Custo e Direito de Arena. Ressaltamos que a mesma deverá estar presente na SESMARIA DA POESIA GAÚCHA – 23ª QUADRA, pois o pagamento será efetuado através de empenho prévio.
NOME COMPLETO:
ENDEREÇO:
TELEFONE:
CIDADE/UF/CEP:
NÚMERO PIS/PASEP:
CPF:
RG:
AUTORIZAÇÃO: Autorizo a Comissão Executiva da SESMARIA DA POESIA GAÚCHA – 23ª QUADRA, a promover a gravação em CD/DVD com conteúdo exclusivo do Festival, reservando-se, contudo, os Direitos Autorais, conforme prevê a Lei. DECLARAÇÃO: Declaro(amos) que as informações dadas à Ficha são verdadeiras e que ao assiná-la estou(amos) aceitando as condições de participação/concorrência propostas no Regulamento desta edição da SESMARIA DA POESIA GAÚCHA de Osório.
OBSERVAÇÕES:

Preencher uma via para cada composição – Informar por escrito à Comissão Executiva, qualquer alteração.

___________, ______ de ____________ de 2018

Autores                                                                       Fonte;Identidade Campeira/Mauricio Witicoski

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Show nativista com Robison Boeira e Grupo Chamamecero

O quê: Show nativista com promoção de jantar para um casal.
Quem: Robison Boeira e Grupo Chamamecero. Participação Especial - Paulo Siqueira.
Onde: Paiol Espaço Nativo ( Rua - Flora Magnabosco, 306 - São Leopoldo, Caxias do Sul, RS, tel. 3213 - 1774)
Quando: 08 de junho, sexta-feira
Quanto: Ingressos a R$ 15,00 antecipado, na hora R$ 20,00.
Ingressos antecipados : Galpão do Tio Ci - Bolicho da Serra - Agro Duda - Sentinela da Tradição - Agropecuária Armazém do Campo - Hot Music.
Promoção: 
Neste show haverá uma brincadeira pelas redes sociais, onde Robison Boeira vai oferecer um jantar para um casal no Paiol Espaço Nativo. Vencerá quem tiver o maior número de compartilhamentos, da divulgação do Show do dia 08 de junho. Para participar, basta entrar nas PÁGINAS do face @robisonboeira  ou do @paiolespaconativo e compartilhar os cards e vídeos que divulgam o evento.
Cartaz show Paiol 2018.jpg

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Giuseppe Garibaldi

Giuseppe Garibaldi - Herói de dois mundos

No dia 01 de junho, de 1882, 40 anos depois de ter deixado o Rio Grande do Sul, morre, na Itália, Giuseppe Garibaldi, mentor  e promotor do maior feito da Revolução Farroupilha, ou seja, a travessia dos lanchões que atacariam Laguna, através dos campos rio- di Acri e registrado como cidadão francês, com o nome de Joseph Marie Garibaldi. Giuseppe era o segundo de seis filhos: Angelo, seu irmão mais velho, foi cônsul nos Estados Unidos; Michele foi capitão na marinha; Felice representante de uma companhia de navegação; Elisabetta e Maria Teresa morreram ainda crianças: a primeira em um incêndio na enfermaria em que se encontrava, a segunda de doença. Não se conhece muito da infância de Garibaldi: aos oito anos teria salvo do afogamento uma lavadeira, o primeiro salvamento de uma série constante na sua vida, de pelo menos doze. Em 1814, a casa dos Garibaldi foi demolida como parte da expansão do porto e a família se mudou. Seus pais queriam que fosse advogado, médico ou sacerdote, mas Garibaldi não gostava dos estudos, preferindo os exercícios físicos e a vida no mar, ele mesmo contava que era mais amigo da diversão que do estudo. Giuseppe Garibaldi passou dez anos de sua vida a bordo de navios mercantes e com o tempo chegou a obter licença de capitão. Mas seus desejos de aventura não permitiram que permanecesse na carreira dos mares. Em abril de 1833, em Taganrog, na Rússia, enquanto comandava a escuna Clorinda, levando um carregamento de laranjas, conheceu Giovanni Battista Cuneo de Oneglia e entrou em contato com a sociedade secreta Jovem Itália, sendo seduzido pelas ideias socialistas de Henri Saint-Simon. Garibaldi se uniu a sociedade secreta, jurando dedicar sua vida para libertar sua terra natal do jugo estrangeiro. Em novembro de 1833, encontrou-se com Mazzini, iniciando um relacionamento que mais tarde se tornaria problemático. Juntou-se à Carbonária e em fevereiro de 1834 tomou parte da fracassada insurreição de Gênova, sendo condenado à morte por uma corte genovesa. Refugiou-se em Marselha e, em 1835, fugiu para a Tunísia, chegando depois ao Rio de Janeiro. Com 28 anos iniciava seu primeiro exílio.


 
 
Garibaldi no Rio Grande do Sul

 
Residiu algum tempo no Rio de Janeiro, onde foi membro da Congrega della Giovine Itália, fundada por Giuseppe Stefano Grondona. Foi também no Rio de Janeiro conheceu Luigi Rossetti, com quem se juntou à Revolução Farroupilha. Também conheceu Bento Gonçalves ainda em sua prisão, no Rio de Janeiro, e obteve dele uma carta de corso para aprisionar embarcações imperiais. Em 1° de setembro de 1838, Garibaldi foi nomeado capitão-tenente, comandante da marinha farroupilha. Rossetti e Garibaldi transformaram seu pequeno barco comercial Mazzini em corsário a serviço da República Rio-Grandense. No caminho para o sul, atacaram um navio austríaco, com uma carga de café, e trocaram de navio com seus ocupantes, rebatizando a nova embarcação de Farroupilha. Enquanto Rossetti desembarcou no porto de Maldonado, Garibaldi foi capturado pela polícia marítima uruguaia, acabando preso na Argentina. Depois de algum tempo preso, tendo inclusive sido torturado, conseguiu fugir e chegar ao Rio Grande do Sul. Junto aos republicanos foi encarregado de criar um estaleiro, o que foi feito junto a uma fábrica de armas e munições em Camaquã, na estância de Ana Gonçalves, irmã de Bento Gonçalves. Lá Garibaldi coordenou a construção e o armamento de dois lanchões de guerra. Para participar da empreitada marinheiros vieram de Montevidéu e outros foram recrutado s pelas redondezas.Terminada a construção dos barcos, foram lançados à água os lanchões Seival e Farroupilha. Porém acuados pela armada de John Grenfell, não tiveram muito sucesso: capturaram alguns barcos de comércio desprevenidos, em lagoas ou rios longe da armada imperial. Surgiu, então, o plano de levar os barcos pela lagoa dos Patos até o rio Capivari e, dali, por terra, sobre rodados especialmente construídos para isso, até a barra do Tramandaí, onde os barcos tomariam o mar. Os farrapos, despistaram a armada imperial e conseguiram enveredar pelo estreito do rio Capivari e passaram os barcos a terra em 5 de julho de 1839. Puxando sobre rodados, os dois lanchões artilhados, com cem juntas de bois, atravessaram ásperos caminhos, pelos campos úmidos - em alguns trechos completamente submersos, pois era inverno, com tempo feio, chuvas e ventos, que tornavam o chão um grande lodaçal. Cada barco tinha dois eixos e quatro grandes rodas, revestidas de couro cru. Piquetes corriam os campos entulhando atoleiros, enquanto outros cuidavam da boiada. Levaram seis dias até a lagoa Tomás José, vencendo 90 km e chegando a 11 de julho. No dia 13, seguiram da lagoa Tomás José à barra do rio Tramandaí, no oceano Atlântico, e, no dia 15, lançaram-se ao mar com uma tripulação mista de 70 homens. O Seival, de 12 toneladas, era comandado pelo norte-americano John Griggs, conhecido como "João Grandão", e o Farroupilha, de 18 toneladas, comandado por Garibaldi - ambos armados com quatro canhões de doze polegadas, de molde "escuna". Por fim, a 14 de julho de 1839, os lanchões rumaram a Laguna para atacar a província vizinha. Na costa de Santa Catarina, próximo ao rio Araranguá, uma tempestade pôs a pique o Farroupilha, salvando-se milagrosamente uns poucos farrapos, entre eles o próprio Garibaldi. Com a chegada da marinha farroupilha a Santa Catarina, unindo-se às tropas do exército, sob o comando geral de David Canabarro, foi possível preparar o ataque a Laguna por terra e pela água. A marinha farroupilha entrou através da lagoa de Garopaba do Sul, passando pelo rio Tubarão, e atacou Laguna por trás, surpreendendo os imperiais que esperavam um ataque de Garibaldi pela barra de Laguna e não pela lagoa. Garibaldi tomou um brigue e dois lanchões, enquanto somente o brigue-escuna Cometa conseguiu escapar para o mar. O império então impôs um bloqueio naval que buscava estrangular a república economicamente. Garibaldi ainda conseguiu furar o bloqueio com três barcos, capturou dois navios de comércio, trocou tiros com o brigue-escuna Andorinha e tomou o porto de Imbituba. Alguns dias mais tarde retornou a Laguna, em 5 de novembro.Pouco tempo depois, o império reagiu com força total, comandado pelo general Francisco José de Sousa Soares de Andrea, comandante de armas de Santa Catarina, com mais de três mil homens atacando por terra. Enquanto isto, por mar, o almirante imperial Frederico Mariath, com uma frota de 13 navios, melhor equipados e experientes, iniciou a batalha naval de Laguna. Garibaldi fundeou convenientemente seus cinco navios, que se bateram contra os imperiais valentemente, mas sem chances de vitória. Nos navios farroupilhas nenhum comandante ou oficial escapou com vida. O próprio Garibaldi, vendo a derrota iminente, queimou seu navio, a escuna Libertadora, e se juntou à tropa de Canabarro, que preparou a retirada de Laguna. Era o fim da marinha farroupilha. Em Laguna, Garibaldi ainda conheceu Ana Maria de Jesus Ribeiro, conhecida depois como Anita Garibaldi, com quem se casaria e que se tornaria sua companheira de lutas na América do Sul e depois na Itália. 

 
“Eu vi corpos de tropas mais numerosas, batalhas mais disputadas, mas nunca vi, em nenhuma parte, homens mais valentes, nem cavaleiros mais brilhantes que os da bela cavalaria rio-grandense, em cujas fileiras aprendi a desprezar o perigo e combater dignamente pela causa sagrada das nações.  Quantas vezes fui tentado a patentear ao mundo os feitos assombrosos que vi realizar por essa viril e destemida gente, que sustentou, por mais de nove anos contra um poderoso império, a mais encarniçada e gloriosa luta!” Fonte. Blog do Léo Ribeiro

Músicas Vencedoras do 33º Carijo da Canção Gaúcha

O primeiro e o último mate” é a composição vencedora do 33º Carijo
Incentivar a criatividade poética, revelar novos talentos e valorizar os artistas são um dos principais objetivos da 33º edição do Carijo da Canção Gaúcha. Na noite desse domingo, 3, subiram ao palco 14 composições, sendo 10 músicas da Fase Geral e 4 classificadas da Fase Local, que integrarão o CD e DVD dessa edição. A finalíssima, que ocorreu na 4ª Ronda contou com a apresentação do músico Cristiano Quevedo no show de abertura, que animou o público que esteve presente. Em seguida, Analise Severo e João de Almeida Neto, apresentadores do Carijo, anunciaram as músicas que concorreram na final. Após as 14 apresentações, o humorista Cris Pereira apresentou-se com seu Stand Up “Bagual do Gaudêncio” no show de intervalo, enquanto os jurados reuniram-se para escolher as composições premiadas. Por fim, o momento mais esperado da noite. O resultado das composições ganhadoras dessa edição do festival. Confira:
Primeiro Lugar -Troféu Soldado Pé-no-Chão e R$ 10.000,00
O PRIMEIRO E O ÚLTIMO MATE – Interpretada por Nilton Ferreira
Segundo Lugar - Troféu Tarefeiro e R$ 7.000,00
A VIDA EM PRETO E BRANCO – Interpretada por Arison Martins, Emerson Martins, Jean Kirchoff e Lu Schiavo
Terceiro Lugar - Troféu Erva-Mate e R$ 4.000,00
NOSSO LEGADO – Interpretada por Juliano Moreno
Música mais popular - Troféu Rio Guarita e R$ 500,00
VANEIRITA
Melhor Intérprete - Troféu Chimarrão e R$ 500,00
MIGUEL MARQUES
Melhor Instrumentista - Troféu Sapecador e R$ 500,00
GUSTAVO BRODINHO – RENASCENDO EM CADA DIA
Melhor Arranjo Instrumental - Troféu Cancheador e R$ 500,00
O NOSSO LEGADO
Melhor arranjo vocal - Troféu Soque de Erva e R$ 500,00
A VIDA EM PRETO E BRANCO
Melhor trabalho poético - Troféu Carijo e R$ 500,00
O PRIMEIRO E O ÚLTIMO MATE
Melhor trabalho sobre a história de Palmeira das Missões:
Troféu Mozart Pereira Soares e R$ 500,00
BATALHA DA RAMADA
Melhor Tema Ecológico - Troféu Palmeira das Missões e R$ 500,00
FORTUNA
Melhor composição sobre a temática da erva-mate - Troféu Cevadura e R$500,00
NA SAFRA DA ERVA
Fotos: Cíntia Henker Fonte Carijo da Canção Gaúcha