sábado, 18 de agosto de 2018

A Felicidade da Cidade ao Campo

A FELICIDADE DA CIDADE AO CAMPO

Liev Tolstoi, poeta e escritor russo, que viveu de 1828 a 1910, considerado maior pensador do século dezenove, morreu fugindo da cidade para o campo, pois defendia que o ser humano devia viver junto a natureza e que se dela tivesse que sair, que o sujeito fosse cumprir sua jornada e retornasse pra querência.
Dizia isso por acreditar que a felicidade está mais perto do que é natural e não do artificial, logo concluo que ele achava que os centros urbanos, são fábricas de desajustados, de gente infeliz, ansiosa, que não se contenta com o necessário, sempre querendo mais e mais, num ímpeto vicioso, fora de controle, causando danos ao agente e à sociedade em que vive!
Para atestar essa verdade tolstoniana, não precisamos nos aprofundar em pensamentos, basta darmos uma olhada a volta que encontraremos aqui na cidade todos os males que ele preconizava. O tal homem moderno é, do ponto de vista espiritual um fracasso, poucos conseguem o equilíbrio emocional e material nesse meio, onde muitos têm pouco e poucos têm muito.
E como todos tem o direito de ter, logo os que não tem querem, e os que tem não querem dar, forçando o ser das condições antagônicas, realizarem qualquer coisa para atingirem seu objetivo, pois entendem que a felicidade está no ter e não no ser, momento em que o nível do egoísmo e da necessidade material se igualam, gerando a infelicidade nos dois extremos.
A esse momento Tolstoi criou a seguinte frase: ” Os homens distinguem-se entre si: alguns primeiro pensam, depois falam e, em seguida, agem; outros, ao contrário, primeiro falam, depois agem e, por fim, pensam”. Na segunda premissa o escritor revela que as pessoas estão agindo sem pensar, sendo movidos por instinto, vibrando em baixa frequência, potencializada pela mídia atual que mais valoriza o mal, levando o meio social ao desespero, baixando a autoestima dos indivíduos, ao que cabe perguntar: Por quem e porque fazem isso?
Para pensar: Tolstoi diz que; “Aquilo que foi e que será, e até mesmo aquilo que é, não somos capazes de saber, mas quanto àquilo que devemos fazer, não apenas somos capazes de saber, como também o sabemos sempre, e somente isso nos é necessário”. Fonte. Sistema Tarca de Comunicações

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Conselho Estadual de Cultura tem nova Câmara Diretiva.

Conselho Estadual de Cultura do RS tem nova Câmara Diretiva

          É com grande satisfação que comunicamos que foi eleita e empossada na Sessão desta quinta-feira, dia 16 de agosto, a nova Câmara Diretiva do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, que exercerá o mandato 2018/2019, e que fica assim constituída:

Presidente: Marco Aurélio Alves;
Vice-presidente: IvoBenfatto;
Secretária: André Venzon;
AssessorMoreno Barrios.

      Alves costuma ser extremamente intenso em suas atividades. Não gosta de ficar sentado em gabinetes. Vai em direção ao artista, senta no chão, "pinta e borda". Interage com a sociedade e busca as suprir necessidades. Segundo ele o conselheiro não está la para fazer o que gosta, mas para entender as necessidades de quem faz cultura.
Marco Aurelio Alves (E) e Ivo Benfatto estarão liderando a excelente equipe do CEC em 2018/2019
"Uma vez eleitos vamos seguir o trabalho que vinhamos fazendo, com intensidade e descentralização. Sair do gabinete"
Fonte. Blog Rogério Bastos

sábado, 11 de agosto de 2018

VIIª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula é hoje



- Fraternidade Gaúcha -
Um grupo de Irmãos unidos em prol da cultura gaúcha
 
7ª TERTÚLIA MAÇÔNICA DA POESIA CRIOULA 
 
Ficha Técnica
 
PROMOÇÃO
Grande Oriente do Rio Grande do Sul 
 
ORGANIZAÇÃO
Grupo Tradicionalista e Piquete Fraternidade Gaúcha
 
PATRÃO DE HONRA
Tadeu Pedro Drago - Grão-Mestre do GORGS
 
PATRÃO DO FRATERNIDADE GAÚCHA
Paulo Ricardo Cremer dos Reis
 
COORDENADOR DA 7ª TERTÚLIA MAÇÔNICA
Léo Ribeiro de Souza
 
HOMENAGEADO
Adão Bueno
 
APRESENTADOR
Maxsoel Bastos de Freitas
 
DIRETOR DE PALCO
Anderson Marcolino
 
SHOW
Jaime Ribeiro e Grupo estampa de Fronteira
 
LOCAL
Teatro do SESC - Av. Alberto Bins 665 Porto Alegre
 
DIA
11 de agosto de 2018 
 
 
 
POEMAS QUE SUBIRÃO AO PALCO
 


CATEGORIA MAÇÔNICA 
 

Poesia: Irmandade
Autor: Mario Amaral 
Declamador: Mario Amaral
Amadrinhador: Ewerton dos Anjos Ferreira 
 

Poesia: Quando o verso ganha asas.
Autor: Carlinhos Lima
Declamador: Fábio Malcorra
Amadrinhador: João Bosco Ayala Rodrigues 
 

Poesia: Para ser Maçom
Autores: Rafael Paulo e Hermeto Silva
Declamador: Paulo Inda 
Amadrinhador: Jaime Ribeiro  
 

Poesia: A banhadora de sapos, torturadora de grilos.
Autor: Carlos Omar Villela Gomes
Declamadora: Suelen Mombaque Schneider
Amadrinhador: Rodrigo Cavalheiro  
 

Poesia: Peregrino dos quatro elementos
Autor: Moises Silveira de Menezes
Declamador: Rodrigo Canani Medeiros
Amadrinhador: Juliano Javoski
 

CATEGORIA NÃO MAÇÔNICA 
 

Poesia: Romance de estrada e estância
Autores: Vítor Ribeiro / Rosa Linn
Declamadores: Kelvyn Krug  / Julio Carlet
Amadrinhadores: Jean Carlo Godoy / Charlise Bandeira   
 

Poesia: Destas heranças de campo
Autor: João Antônio Marin Hoffmann
Declamador: Pablo da Rosa
Amadrinhador: Jorge Araújo  
 

Poesia: O Roubo de Santo Antônio
Autora: Joseti Gomes
Declamadora: Silvana Giovanini
Amadrinhador: Adão Quevedo  
 

Poesia: Cartas a saudade 
Autor: Caine Teixeira
Declamador: Jair Silveira
Amadrinhador: Gustavo Campos 
 

Poesia: Os versos que eu extravie
Autor: Marcelo Dávila
Declamador: Érico Rodrigo Padilha
Amadrinhador: Luidhi Moro Müller 
Fonte Blog do Léo Ribeiro

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Apparício da Silva Rillo

NASCE APPARÍCIO DA SILVA RILLO

 

 

Num dia 08 de agosto, do ano de 1931 nascia em Porto Alegre o escritor, compositor, contista e poeta Apparício da Silva Rillo (na foto com  o violão). 

Apesar de ter nascido em Porto Alegre, fixou residência em São Borja. Publicou artigos e ensaios na imprensa, livros de contos e de poesia e peças de teatro. Autor de Literatura de Latrina, sobre frases escritas nos sanitários das cidades gaúchas e da série Rapa de Tacho, além de diversos livros de poemas. Ganhador do Prêmio Ilha de Laytano em 1980 e do Prêmio Nacional de Crônicas em 1978.

Estudou em Novo Hamburgo, Ijuí e Porto Alegre, onde se formou Técnico em Contabilidade. Mais tarde cursou Ciências Contábeis e Economia na PUC.

Em 10 de outubro de 1953 (dia do Padroeiro de São Borja - São Francisco de Borja), aos 22 anos, foi morar em Nhu-porã - distrito de São Borja, para trabalhar como contador na Propriedade dos Irmãos Pozzueco.

A partir de 1957 adotou São Borja como sua terra, da qual sempre teve orgulho de falar em seus poemas e músicas. Dois anos mais tarde, em 1959, escreveu seu primeiro livro de poesias: "Cantigas do Tempo Velho" - versos crioulos. A partir desse, vieram mais de 40 obras, entre elas poesias, prosa, peças de teatro, novelas, teses, monografias, antologias, além de folclore e história.

Considerado um dos nomes mais importantes na cultura gaúcha, Rillo registrou grande parte da história de São Borja; criou festivais e CTGs, deixando sua marca no contexto cultural, artístico e histórico de nossa cidade, da 3ª RT e de todo o Rio Grande do Sul.

Foi membro da Academia Rio-grandense de Letras e da Estância da Poesia Crioula. Foi premiado em concursos de nível regional, nacional e até internacional (na Alemanha com o conto "Bicho Tutu").

Em 1962, fundou o Grupo Amador de Arte "Os Angüeras", o mais antigo em atividade no Rio Grande do Sul. Em 1979 junto à sede do Grupo organizou o Museu Ergológico da Estância, que na linha folclórica um dos únicos do Brasil.

Foi um dos maiores letristas da história da música do Rio Grande do Sul, por esse motivo, falar de Apparício Silva Rillo sem fazer referência aos Festivais Nativistas é impossível.  Em 1971, escreveu "Andarengo", com música de José Bicca (considerado seu irmão de arte); esta foi a primeira música a subir ao palco da 1ª Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, sabidamente o mais antigo Festival Nativista do Estado. Daí o seu pioneirismo. Meses mais tarde, idealizou o Festival da Barranca. Criou também o Clarim, extinto festival de músicas regionalistas.

Rillo é o autor dos Hinos de São Borja, Cerro Largo e Santa Rosa.

Apparício foi um homem a frente do seu tempo, soube colocar nas suas narrativas, usando o ficcional como cortina, fatores de ordem histórico-sociais e econômicos, seus temas também eram alicerçados nesses fatores.

Era dono de uma inteligência e sensibilidade privilegiadas.

Homem de bom coração, Rillo era amigo dos amigos. Tinha a "mania" salutar de dar forças a todos os que o cercavam, incentivou o aparecimento de vários poetas e compositores, como: José Hilário Retamozo, José e Miguel Bicca, Mano Lima e um de seus mais fiéis discípulos Rodrigo Bauer.

Em maio de 1991, escreveu "Poço de Balde", o seu último livro de poemas. Obra estranhamente premonitória, de remate, que exigiu do artista maduro um de seus maiores esforços.

Afinal, no limiar dos sessenta anos, detentor de um lugar definido e um nome consagrado, multiplicou-se a responsabilidade em razão da expectativa em torno dessa nova obra - um momento de perplexidade em que o autor sentiu, e anunciou, empreender o seu "rito de passagem".

E na manhã do dia 23 de junho de 1995 (na véspera de São João) Apparício Silva Rillo aos 63 anos deixou um pouco mais órfãos a cidade e o Rio Grande do Sul.

"Seu Rillo", como era carinhosamente chamado foi e continua sendo reconhecido e aplaudido por todos, deixou-nos um imensurável trabalho que ficará gravado nas páginas da história rio-grandense.
Fonte; Blog do Léo Ribeiro
 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Oficina de Chacarera

Buenas.
Nesse sábado, dia 04/08 recebemos em nosso amado @lacuevacaxias o grande músico Fabiano Bacchieri para a realização de uma oficina riquíssima sobre a Chacarera e um show de fundamento.