sábado, 18 de agosto de 2018

A Felicidade da Cidade ao Campo

A FELICIDADE DA CIDADE AO CAMPO

Liev Tolstoi, poeta e escritor russo, que viveu de 1828 a 1910, considerado maior pensador do século dezenove, morreu fugindo da cidade para o campo, pois defendia que o ser humano devia viver junto a natureza e que se dela tivesse que sair, que o sujeito fosse cumprir sua jornada e retornasse pra querência.
Dizia isso por acreditar que a felicidade está mais perto do que é natural e não do artificial, logo concluo que ele achava que os centros urbanos, são fábricas de desajustados, de gente infeliz, ansiosa, que não se contenta com o necessário, sempre querendo mais e mais, num ímpeto vicioso, fora de controle, causando danos ao agente e à sociedade em que vive!
Para atestar essa verdade tolstoniana, não precisamos nos aprofundar em pensamentos, basta darmos uma olhada a volta que encontraremos aqui na cidade todos os males que ele preconizava. O tal homem moderno é, do ponto de vista espiritual um fracasso, poucos conseguem o equilíbrio emocional e material nesse meio, onde muitos têm pouco e poucos têm muito.
E como todos tem o direito de ter, logo os que não tem querem, e os que tem não querem dar, forçando o ser das condições antagônicas, realizarem qualquer coisa para atingirem seu objetivo, pois entendem que a felicidade está no ter e não no ser, momento em que o nível do egoísmo e da necessidade material se igualam, gerando a infelicidade nos dois extremos.
A esse momento Tolstoi criou a seguinte frase: ” Os homens distinguem-se entre si: alguns primeiro pensam, depois falam e, em seguida, agem; outros, ao contrário, primeiro falam, depois agem e, por fim, pensam”. Na segunda premissa o escritor revela que as pessoas estão agindo sem pensar, sendo movidos por instinto, vibrando em baixa frequência, potencializada pela mídia atual que mais valoriza o mal, levando o meio social ao desespero, baixando a autoestima dos indivíduos, ao que cabe perguntar: Por quem e porque fazem isso?
Para pensar: Tolstoi diz que; “Aquilo que foi e que será, e até mesmo aquilo que é, não somos capazes de saber, mas quanto àquilo que devemos fazer, não apenas somos capazes de saber, como também o sabemos sempre, e somente isso nos é necessário”. Fonte. Sistema Tarca de Comunicações

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Conselho Estadual de Cultura tem nova Câmara Diretiva.

Conselho Estadual de Cultura do RS tem nova Câmara Diretiva

          É com grande satisfação que comunicamos que foi eleita e empossada na Sessão desta quinta-feira, dia 16 de agosto, a nova Câmara Diretiva do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, que exercerá o mandato 2018/2019, e que fica assim constituída:

Presidente: Marco Aurélio Alves;
Vice-presidente: IvoBenfatto;
Secretária: André Venzon;
AssessorMoreno Barrios.

      Alves costuma ser extremamente intenso em suas atividades. Não gosta de ficar sentado em gabinetes. Vai em direção ao artista, senta no chão, "pinta e borda". Interage com a sociedade e busca as suprir necessidades. Segundo ele o conselheiro não está la para fazer o que gosta, mas para entender as necessidades de quem faz cultura.
Marco Aurelio Alves (E) e Ivo Benfatto estarão liderando a excelente equipe do CEC em 2018/2019
"Uma vez eleitos vamos seguir o trabalho que vinhamos fazendo, com intensidade e descentralização. Sair do gabinete"
Fonte. Blog Rogério Bastos

sábado, 11 de agosto de 2018

VIIª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula é hoje



- Fraternidade Gaúcha -
Um grupo de Irmãos unidos em prol da cultura gaúcha
 
7ª TERTÚLIA MAÇÔNICA DA POESIA CRIOULA 
 
Ficha Técnica
 
PROMOÇÃO
Grande Oriente do Rio Grande do Sul 
 
ORGANIZAÇÃO
Grupo Tradicionalista e Piquete Fraternidade Gaúcha
 
PATRÃO DE HONRA
Tadeu Pedro Drago - Grão-Mestre do GORGS
 
PATRÃO DO FRATERNIDADE GAÚCHA
Paulo Ricardo Cremer dos Reis
 
COORDENADOR DA 7ª TERTÚLIA MAÇÔNICA
Léo Ribeiro de Souza
 
HOMENAGEADO
Adão Bueno
 
APRESENTADOR
Maxsoel Bastos de Freitas
 
DIRETOR DE PALCO
Anderson Marcolino
 
SHOW
Jaime Ribeiro e Grupo estampa de Fronteira
 
LOCAL
Teatro do SESC - Av. Alberto Bins 665 Porto Alegre
 
DIA
11 de agosto de 2018 
 
 
 
POEMAS QUE SUBIRÃO AO PALCO
 


CATEGORIA MAÇÔNICA 
 

Poesia: Irmandade
Autor: Mario Amaral 
Declamador: Mario Amaral
Amadrinhador: Ewerton dos Anjos Ferreira 
 

Poesia: Quando o verso ganha asas.
Autor: Carlinhos Lima
Declamador: Fábio Malcorra
Amadrinhador: João Bosco Ayala Rodrigues 
 

Poesia: Para ser Maçom
Autores: Rafael Paulo e Hermeto Silva
Declamador: Paulo Inda 
Amadrinhador: Jaime Ribeiro  
 

Poesia: A banhadora de sapos, torturadora de grilos.
Autor: Carlos Omar Villela Gomes
Declamadora: Suelen Mombaque Schneider
Amadrinhador: Rodrigo Cavalheiro  
 

Poesia: Peregrino dos quatro elementos
Autor: Moises Silveira de Menezes
Declamador: Rodrigo Canani Medeiros
Amadrinhador: Juliano Javoski
 

CATEGORIA NÃO MAÇÔNICA 
 

Poesia: Romance de estrada e estância
Autores: Vítor Ribeiro / Rosa Linn
Declamadores: Kelvyn Krug  / Julio Carlet
Amadrinhadores: Jean Carlo Godoy / Charlise Bandeira   
 

Poesia: Destas heranças de campo
Autor: João Antônio Marin Hoffmann
Declamador: Pablo da Rosa
Amadrinhador: Jorge Araújo  
 

Poesia: O Roubo de Santo Antônio
Autora: Joseti Gomes
Declamadora: Silvana Giovanini
Amadrinhador: Adão Quevedo  
 

Poesia: Cartas a saudade 
Autor: Caine Teixeira
Declamador: Jair Silveira
Amadrinhador: Gustavo Campos 
 

Poesia: Os versos que eu extravie
Autor: Marcelo Dávila
Declamador: Érico Rodrigo Padilha
Amadrinhador: Luidhi Moro Müller 
Fonte Blog do Léo Ribeiro

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Apparício da Silva Rillo

NASCE APPARÍCIO DA SILVA RILLO

 

 

Num dia 08 de agosto, do ano de 1931 nascia em Porto Alegre o escritor, compositor, contista e poeta Apparício da Silva Rillo (na foto com  o violão). 

Apesar de ter nascido em Porto Alegre, fixou residência em São Borja. Publicou artigos e ensaios na imprensa, livros de contos e de poesia e peças de teatro. Autor de Literatura de Latrina, sobre frases escritas nos sanitários das cidades gaúchas e da série Rapa de Tacho, além de diversos livros de poemas. Ganhador do Prêmio Ilha de Laytano em 1980 e do Prêmio Nacional de Crônicas em 1978.

Estudou em Novo Hamburgo, Ijuí e Porto Alegre, onde se formou Técnico em Contabilidade. Mais tarde cursou Ciências Contábeis e Economia na PUC.

Em 10 de outubro de 1953 (dia do Padroeiro de São Borja - São Francisco de Borja), aos 22 anos, foi morar em Nhu-porã - distrito de São Borja, para trabalhar como contador na Propriedade dos Irmãos Pozzueco.

A partir de 1957 adotou São Borja como sua terra, da qual sempre teve orgulho de falar em seus poemas e músicas. Dois anos mais tarde, em 1959, escreveu seu primeiro livro de poesias: "Cantigas do Tempo Velho" - versos crioulos. A partir desse, vieram mais de 40 obras, entre elas poesias, prosa, peças de teatro, novelas, teses, monografias, antologias, além de folclore e história.

Considerado um dos nomes mais importantes na cultura gaúcha, Rillo registrou grande parte da história de São Borja; criou festivais e CTGs, deixando sua marca no contexto cultural, artístico e histórico de nossa cidade, da 3ª RT e de todo o Rio Grande do Sul.

Foi membro da Academia Rio-grandense de Letras e da Estância da Poesia Crioula. Foi premiado em concursos de nível regional, nacional e até internacional (na Alemanha com o conto "Bicho Tutu").

Em 1962, fundou o Grupo Amador de Arte "Os Angüeras", o mais antigo em atividade no Rio Grande do Sul. Em 1979 junto à sede do Grupo organizou o Museu Ergológico da Estância, que na linha folclórica um dos únicos do Brasil.

Foi um dos maiores letristas da história da música do Rio Grande do Sul, por esse motivo, falar de Apparício Silva Rillo sem fazer referência aos Festivais Nativistas é impossível.  Em 1971, escreveu "Andarengo", com música de José Bicca (considerado seu irmão de arte); esta foi a primeira música a subir ao palco da 1ª Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, sabidamente o mais antigo Festival Nativista do Estado. Daí o seu pioneirismo. Meses mais tarde, idealizou o Festival da Barranca. Criou também o Clarim, extinto festival de músicas regionalistas.

Rillo é o autor dos Hinos de São Borja, Cerro Largo e Santa Rosa.

Apparício foi um homem a frente do seu tempo, soube colocar nas suas narrativas, usando o ficcional como cortina, fatores de ordem histórico-sociais e econômicos, seus temas também eram alicerçados nesses fatores.

Era dono de uma inteligência e sensibilidade privilegiadas.

Homem de bom coração, Rillo era amigo dos amigos. Tinha a "mania" salutar de dar forças a todos os que o cercavam, incentivou o aparecimento de vários poetas e compositores, como: José Hilário Retamozo, José e Miguel Bicca, Mano Lima e um de seus mais fiéis discípulos Rodrigo Bauer.

Em maio de 1991, escreveu "Poço de Balde", o seu último livro de poemas. Obra estranhamente premonitória, de remate, que exigiu do artista maduro um de seus maiores esforços.

Afinal, no limiar dos sessenta anos, detentor de um lugar definido e um nome consagrado, multiplicou-se a responsabilidade em razão da expectativa em torno dessa nova obra - um momento de perplexidade em que o autor sentiu, e anunciou, empreender o seu "rito de passagem".

E na manhã do dia 23 de junho de 1995 (na véspera de São João) Apparício Silva Rillo aos 63 anos deixou um pouco mais órfãos a cidade e o Rio Grande do Sul.

"Seu Rillo", como era carinhosamente chamado foi e continua sendo reconhecido e aplaudido por todos, deixou-nos um imensurável trabalho que ficará gravado nas páginas da história rio-grandense.
Fonte; Blog do Léo Ribeiro
 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Oficina de Chacarera

Buenas.
Nesse sábado, dia 04/08 recebemos em nosso amado @lacuevacaxias o grande músico Fabiano Bacchieri para a realização de uma oficina riquíssima sobre a Chacarera e um show de fundamento.

terça-feira, 31 de julho de 2018

ONG Nova Era e Escola de Arte Gaúcha Estampa Serrana realizam 1º Festival Tradicional

ONG Nova Era e Escola de Arte Gaúcha Estampa Serrana realizam 1º Festival Tradicionalista

ONG Nova Era, de Nova Petrópolis, em parceria com a Escola de Arte Gaúcha Estampa Serrana, estarão realizando o 1º Festival Tradicionalista no piquete do Prida em Ivoti, nos dias 8 e 9 de Setembro.

O Festival contará com apresentações artísticas, atividades campeiras, muito churrasco,  acampamentos, show nativista, declamação, chula, apresentações mirins e juvenis... ❤️

Fonte.Blog Cantinho Gaúcho

SANGRADOURO

 

Martim César lança livro “Sangradouro” na Capital
 
Sessão de autógrafos contará com apresentação de Marco Aurélio Vasconcellos, Chico Saratt, Náufragos Urbanos e Marcello Caminha
 
O escritor, poeta e músico Martim César Gonçalves, estará na capital gaúcha no próximo dia 02 de agosto para o lançamento do livro Sangradouro, da Editora Movimento. A sessão de autógrafos será realizada a partir das 18h, na Livraria Letras&Cia do Shopping Paseo e contará com apresentação de artistas convidados como os músicos, Marco Aurélio Vasconcellos, Chico Saratt, Náufragos Urbanos e Marcello Caminha
 
O mais novo livro de contos de Martim César - Sangradouro - traz como pano de fundo a história do Rio Grande do Sul, o imaginário fronteiriço e o tempo das charqueadas. A publicação, que conta com comentários dos jornalistas Juremir Machado da Silva e Juarez Fonseca, é uma edição ampliada de ‘Sob a luz de velas’, porém, com textos mais trabalhados e algumas variações. O autor busca retratar um pouco do lugar híbrido e mestiço em que habita; essa região de intersecção cultural, com suas singularidades e com seu pano de fundo mítico e histórico.
 
Dois afluentes de sangue correm nas páginas: aquele que tem a nascente no tempo de muitas guerras, no vai e vem da fronteira, na miscigenação forçada, no terrível extermínio indígena e na infame escravidão negra; e aquele que tem origem nas charqueadas, no caudal de sangue que saía dos corpos dos animais abatidos diariamente e que manchava de púrpura as águas do rio. A terra sangrava, com sangue de homens e animais, corria pelo rio.      
 
SOBRE O AUTOR

Martim César nasceu em Jaguarão, RS. É autor de 6 livros de poesia e contos. Vencedor por duas vezes do prêmio Rua dos Cataventos da Sociedade Mario Quintana de Poesia; Vencedor de mais de 30 festivais de músicas do RS e de mais de 10 festivais nacionais. Possui algo em torno de 70 premiações paralelas, incluindo melhor poesia, melhor letra e melhor tema social em diversos festivais gaúchos e nacionais. Indicado ao prêmio Açorianos 2010, como melhor letrista do RS. Coautor de 11 trabalhos discográficos ‘Caminhos de Si’; ‘Maria Conceição canta Martim César e Paulo Timm’; ‘Canções de a(r)mar e desa(r)mar (MPB)’;Da mesma raiz’ (indicado ao açorianos de 2010) ‘Já se vieram’; ‘Memorial de Campo’; ‘Paisagem interior’, (com três indicações no Açorianos 2015), ‘Náufragos Urbanos’ (Indicado a melhor álbum de MPB do RS, pelo Açorianos 2015), os atuais ‘Caminhos de Si, o tempo’,  ‘Canciones que nacen del camino’ e ‘Doze Cantos Ibéricos e uma canção brasileira’ (vencedor do Açorianos 2017 nas categorias melhor álbum regional e melhor design gráfico). Atualmente está lançando o livro Sangradouro (contos) e possui em fase de publicação o livro  Gaúchos, a epopéia dos párias. (Poema épico). Além disso, está com dois cds em fase de gravação: Além das cercas de pedra e Náufragos Urbanos 2 – Relógios de areia.
 
Serviço:
Lançamento do Livro “Sangradouro”, de Mártim César 
Data: 02/08/2018
Horário: 18h
Local: Livraria Letras&Cia do Shopping Paseo
Endereço: Av. Wenceslau Escobar, 1823 – Bairro: Tristeza
Informações: patricia@ihnovecomunicacao.com.br

Telefones: (51) 981815664
Entrada franca

Fonte. Blog do Léo Ribeiro

segunda-feira, 30 de julho de 2018

MTG terá sua primeira candidata mulher

Depois de 52 anos de história, MTG terá sua primeira candidata mulher

Pela primeira vez em sua história, o Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul terá uma candidata do sexo feminino disputando as eleições em janeiro, no Congresso, na cidade de São Borja, para a cadeira de presidente da federação. Elenir poderá se tornar a primeira mulher à ser gestora do MTG.

              Elenir de Fátima Dill Winck,  é natural de Cruz Alta, casada com Ciro João Winck, residente em Panambí,  cidade que a recebeu e a condecorou com o título de cidadã panambiense

Elenir tem o reconhecimento da cidade que adotou para viver
           Elenir é Pós-graduada em Geografia, pela UNIJUI. Iniciou sua carreira profissional como Professora na rede municipal de Panambi, em 1975 e na rede estadual, em 1978. Foi Vice-Diretora da Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde e durante doze anos (de 1984 a 1996) foi diretora da EMEF Presidente Costa e Silva. Nos anos de 1995 e 1996 integrou o Conselho Municipal de Educação de Panambi. Coordenadora Pedagógica da 36ᵃ Coordenadoria Regional de Educação de Ijui.(2007-2008).

            Atuou como Presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Educação (CONSEME) da Associação dos Municípios do Planalto Médio – AMUPLAM, e integrante da diretoria da União dos Dirigentes Municipais de Educação do RS-UNDIME(2009 a 2012- 2015-2016). Foi Secretária Municipal de Educação e Cultura do município de Panambi, por quatro administrações: (1997/2000; 2001/2004; 2009/2012; 2013/ 2016). 


          Por várias gestões integrou o Departamento Cultural do Centro de Tradições Gaúchas Tropeiro Velho, de Panambi. Também foi Diretora Cultural da 9ª Região Tradicionalista, por quatro anos e Diretora Artística do Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG do Rio Grande do Sul por três anos. Avaliadora de vários concursos de Ciranda Cultural de Prendas e Entrevero Cultural de Peões. Atuou como relatora em Convenções e Congressos Tradicionalistas e foi organizadora e apresentadora de protocolos do MTG durante 2009, 2010 e 2011. Foi Presidente do 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º Moinho da Canção Gaúcha de Panambi/RS.

           Elenir presidiu a Comissão Executiva do 25º Entrevero Cultural de Peões do Rio Grande do Sul, realizado nos dias 18 a 20 de abril de 2013, em sua cidade. Conselheira do Movimento Tradicionalista Gaúcho, desde 2014. Foi vice-presidente de cultura do MTG, nos anos de 2014, 2015 e 2016.
Atualmente é vice-presidente de administração e finanças do MTG, desde o ano de 2017. É integrante do Lions Clube de Panambi,  desde 1995, onde se doa para ajudar a sua comunidade.
Fonte. Rogério Bastos

quarta-feira, 25 de julho de 2018

VIIª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula

TERTÚLIA MAÇÔNICA DA POESIA CRIOULA


DIA 11 DE AGOSTO NO TEATRO DO SESC 
Av. Alberto Bins 665, Porto Alegre - RS
entrada: um quilo de alimento

 
ORDEM DE APRESENTAÇÃO
 
 
 

 
CATEGORIA MAÇÔNICA  
Poesia: Irmandade
Autor: Mario Amaral  
Declamador: Mario Amaral
Amadrinhador: Ewerton dos Anjos Ferreira
 
Poesia: Quando o verso ganha asas.
Autor: Carlinhos Lima
Declamador: Fábio Malcorra
Amadrinhador: João Bosco Ayala Rodrigues
 
Poesia: Para ser Maçom 
Autores: Rafael Paulo e Hermeto Silva
Declamador: Paulo Inda 
Amadrinhador: Jaime Ribeiro 
 
Poesia: A banhadora de sapos, torturadora de grilos.
Autor: Carlos Omar Villela Gomes
Declamadora: Suelen Mombaque Schneider
Amadrinhador: Rodrigo Cavalheiro
 
Poesia: Peregrino dos quatro elementos
Autor: Moises Silveira de Menezes
Declamador: Rodrigo Canani Medeiros
Amadrinhador: Juliano Javoski
 
 
CATEGORIA NÃO MAÇÔNICA
 
Poesia: Romance de estrada e estância
Autores: Vítor Ribeiro / Rosa Linn
Declamadores: Kelvyn Krug  / Julio Carlet
Amadrinhadores: Jean Carlo Godoy / Charlise Bandeira  
 
Poesia: Destas heranças de campo
Autor: João Antônio Marin Hoffmann
Declamador: Pablo da Rosa
Amadrinhador: Jorge Araújo
 
Poesia: O Roubo de Santo Antônio
Autora: Joseti Gomes 
Declamadora: Silvana Giovanini
Amadrinhador: Adão Quevedo
 
 
Poesia: Cartas a saudade 
Autor: Caine Teixeira 
Declamador: Jair Silveira 
Amadrinhador: Gustavo Campos
 
Poesia: Os versos que eu extraviei
Autor: Marcelo Dávila
Declamador: Érico Rodrigo Padilha
Amadrinhador: Luidhi Moro Müller
 Fonte; Blog do Léo Ribeiro

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Borguetinho é o Patrono dos Festejos Farroupilhas de 2018

Borghetinho é o Patrono dos Festejos Farroupilhas de 2018

           A Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas do Rio Grande do Sul, formada por MTG, Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Brigada Militar, FAMURS e Secretaria da Educação, apresentou na manhã desta segunda-feira o nome de Renato Borghetti como Patrono dos Festejos Farroupilhas do Estado. Borghetinho, como é conhecido é filho de Rodi Pedro Borghetti, que já foi presidente do MTG nos anos de 1979 e 1980, da Fundação Cultural Gaúcha/MTG, do IGTF (extinto Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore) e patrono dos Festejos, em 2010. pela 1ª vez na historia pai e filho tornam-se patronos do maior evento cultural do estado.


Rogério Bastos, Renato Borghetti (Patrono 2018) e Rodi Pedro Borghetti (Patrono 2010) na Fábrica de Gaiteiros, na Barra
            Renato Borghetti inaugurou uma nova era no tradicionalismo gaúcho. Barbosa Lessa chamou o novo "ismo" que surgia de nativismo (uma versão para os movimentos ligados à tradição gaúcha que surgem a cada geração - ou a cada 30 anos, dizia ele). Aos doze anos começou o relacionamento com a gaita, quando ganhou uma Hering de oito baixos, que hoje está em exposição na sua Fábrica de gaiteiros, na Barra do Ribeiro.
Borghetinho com Neto Fagundes, em 1983, em Porto Alegre

            Ainda adolescente, Renato começou a tocar de maneira amadora no pioneiro, 35 CTG. Mas a coisa começou a mudar de cenário quando o dono da Churrascaria, no Galpão anexo ao CTG, perguntou se ele aceitara tocar ao vivo na casa. Do convite surgiu o compromisso. Chegou a formar dupla com seu irmão, Marcos, Irmãos Borghetti, que não durou muito. Em pouco tempo já estava no palco da Califórnia da Canção ao lado de nomes como Juarez Bittencourt, João de Almeida Neto e Elton Saldanha, interpretando "Retorno".

           Para Renato o Paixão Cortes e o Barbosa Lessa sempre foram referencias, mas chegou o dia de alçar voos mais altos. Abrindo fronteiras, em fevereiro de 1980, Renato esteve entre convidados do Festival Nacional de Folclore, em Durazno, no Uruguai e da Gran Semana Criolla, em Canelones, no mesmo país. No ano seguiu seu nome se destacou como integrante da programação de um show coletivo, no Auditório Araújo Vianna, para encerrar o ano musical de Porto Alegre. As atrações principais eram os artistas mais identificados com a música urbana da capital gaúcha; Nelson Coelho de Castro, Bebeto Alves Carlinhos Hartlieb, Giba Giba e Toneco, além de três convidados especiais: o percussionista De Santana, o cantor Cao Treín e ele.  A ascensão profissional foi se tornando parte da vida dele. Em 1987 foi motivo de disputa entre gravadoras, depois de ter passado por uma experiencia de disco com Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Benito Di Paula.
Renato Borghetti, em 2015, mostrando a sua Fábrica de Gaiteiros na Barra do Ribeiro
            Seu primeiro disco, o Gaita-Ponto tornou-se o primeiro álbum de música instrumental brasileira a ganhar um disco da ouro, vendendo cem mil cópias. Excursionou por todo o Brasil, e por diversos países da Europa, e fez uma temporada em Nova Iorque. Em 1991 ganhou o prêmio disco do ano, na categoria regional, da Associação Paulista de Críticos de Arte.

             Renato mescla folclore e modernidade em suas composições, tendo um estilo inconfundível. Tem mais de uma quinzena de discos gravados e dezenas de participações em gravações. No dia de seu aniversário... Ele é homenageado com o convite para ser o patrono dos festejos Farroupilhas do Rio Grande do Sul.

Nota do Blog: Parabéns a Família Borghetti.. muito merecido. Parabéns Renato... Um jovem, sim, jovem tradicionalista, nativista, telúrico. E que está deixando um belo legado ao nosso estado.

Patronos dos festejos farroupilhas desde 2005
2005 – Luiz Alberto de Menezes
2006 – João Carlos D’Avila Paixão Cortes
2007 – Antonio Augusto Fagundes
2008 – Wilmar Winck de Souza
2009 – Telmo de Lima Freitas
2010 – Rodi Pedro Borghetti
2011 – Alcy José de Vargas Cheuiche
2012 – Nilza Lessa
2013 – Nésio Correa – Gildinho dos Monarcas
2014 – Benajmim Feltrin Netto
2015 – Padre Amadeu Gomes Canellas
2016 – Zeno Dias Chaves
2017 – Elma Sant’Anna
2018 – Renato Borghetti     Fonte. Blog de Rogério Bastos

quarta-feira, 18 de julho de 2018

18 de Julho de 1824 CHEGAM AO ESTADO OS COLONOS ALEMÃES

18 DE JULHO DE 1824

 
CHEGAM AO ESTADO OS COLONOS ALEMÃES
 
Desembarcam em Porto Alegre os primeiros 126 colonos alemães
e que foram levados a Feitoria Velha, atual São Leopoldo.


         Gravura de Pedro Weingäitiner - 1903 - intitulada Ceifa Alemã



 A primeira colonização maciça, após a tentativa feita com os açorianos, ainda no século XVIII, aconteceria, no Rio Grande do Sul, a partir de 1824, quando começaram a chegar os colonos alemães. Nos primeiros cinquenta anos de imigração foram introduzidos entre 20 e 28 mil alemães no Rio Grande, a quase totalidade deles destinados à colonização agrícola.

Essa primeira grande colonização alteraria a ocupação de espaços, levando gente para áreas até então desprezadas. Introduziria também outras grandes modificações. Até então, a classe média brasileira era insignificante, e se concentrava nas cidades. Os colonos alemães iriam formar uma classe de pequenos proprietários e artesãos livres, em uma sociedade dividida entre senhores e escravos.

Como era o Rio Grande do Sul no início da imigração alemã

Apesar dos esforços de ocupação, no início do século XIX o Rio Grande do Sul ainda estava muito isolado, e era enorme a sua área desocupada. Em 1822 existiam em todo o seu território cem mil habitantes (menos de 10% da atual população de Porto Alegre), distribuídos da seguinte maneira:

No Planalto Setentrional havia cerca de 10 mil habitantes, sendo 6.750 na região das Missões e o restante nos Campos de Cima da Serra, na região ao redor de Vacaria. No litoral, entre Torres e Santa Vitória do Palmar estavam 23.960 habitantes (22% da população). Na Depressão Central concentrava-se a maior fatia (36%), graças a Porto Alegre (com 10 mil habitantes) e Rio Pardo (com 3.600). Os restantes 31% estavam espalhados pela Campanha, que contava com 22 mil habitantes.

A economia gaúcha centrava-se na pecuária. Portanto, os campos eram as zonas escolhidas para a ocupação luso-brasileira que, no entanto, não era muito intensa na região dos campos do Planalto. O Rio Grande tinha, em zonas desabitadas, quase toda a sua metade setentrional, compreendendo a zona de floresta na planície à margem dos grandes rios que formam o estuário do Guaíba, a encosta nordeste da Serra e os matos do Alto Uruguai.

As razões dos alemães

Por que os emigrantes alemães pretendiam deixar sua terra? A resposta é simples, e vale também para qualquer outro processo de migração humana: porque esperavam encontrar condições melhores. E, no início do século XIX, não eram boas as condições de vida do camponês alemão.

Assim, dois fatores iriam resultar na emigração. O primeiro era a determinação - ou não - dos estados em deixarem seus súditos emigrarem. O segundo fator que determinava a emigração era a situação econômica da região, em especial a situação da propriedade agrária: emigrava-se mais onde a situação era pior.

Dezenas de colônias no interior e 50 mil imigrantes

A primeira leva de colonos alemães chegou ao Rio Grande do Sul em 1824, tendo desembarcado, em 25 de julho, na colônia de São Leopoldo (antiga Real Feitoria de Linho Cânhamo). A essa leva inicial - composta de 39 pessoas de nove famílias - se seguiram outras e, entre 1824 e 1830 entraram no Rio Grande 5.350 alemães. Depois de 1830 até 1844 a imigração foi interrompida. Entre 1844 e 50 foram introduzidos mais dez mil, e entre 1860 e 1889 outros dez mil.

Entre 1890 e 1914 calcula-se que 17 mil alemães chegaram ao estado. A estimativa geralmente aceita é de que, entre 1824 e 1914, entraram no Rio Grande entre 45 e 50 mil alemães, e que, no total, foram criadas 142 colônias alemãs no estado.
 Fonte; Blog do Léo Ribeiro