quarta-feira, 30 de maio de 2018

Premiados na Sapecada da Canção Nativa 2018


Festival aconteceu nas noites de 28 e 29 de Maio, na cidade de Lages!
 
Buenas amigos, como estão?

O maior festival de música nativista do Sul do Brasil conheceu seus novos premiados.

Confira abaixo:

MELHOR TEMA DA REGIÃO SERRANA:

O pinheiro e o pinhão:
Intérprete: Érlon Péricles, Joca Martins e Pirisca Grecco
Letra: Binho Pires
Melodia: Érlon Péricles


MELHOR CONJUNTO VOCAL:

Vida afora, noite adentro: 
Intérprete: Marcelo Oliveira e Kiko Goulart
Letra: Rogério Villagran
Melodia: Kiko Goulart


MELHOR ARRANJO:

Valseando
Intérprete: Daniel Silva
Letra: Daniel Silva
Melodia: Maicon Oliveira


MELHOR INSTRUMENTISTA:

Pedro Kaltbah - PÉ SOLITO, PONTA CEGA


MELHOR INTÉRPRETE:

Pirisca Grecco - Despedida


MÚSICA MAIS POPULAR:

Sonidos de esperança
Intérprete: Kiko Goulart
Letra: Ramiro Amorim
Melodia: Kiko Goulart


1º LUGAR

Até o último pedaço
Intérprete: Fabiano Bacchieri
Letra: Antonio Nunes Oppitz
Melodia: Frederico Cardoso Pinto

2º LUGAR
MELHOR TEMA CAMPEIRO
MELHOR MELODIA
MELHOR LETRA

Quadro Pampa:
Intérprete: Leonel Gomez
Letra: Rogério Ávila
Melodia: Leonel Gomez

3º LUGAR

Despedida 
Intérprete: Pirisca Grecco
Letra: Evair Suarez Gomez
Melodia: Juliano Gomes


Parabéns moçada!

terça-feira, 29 de maio de 2018

Músicas Classificadas Para a Final da Sapecada em Lages/SC

O público compareceu em bom número na primeira noite da 26ª Sapecada da Canção Nativa. Após esta primeira rodada de apresentações de todas as músicas selecionadas para o festival, os jurados definiram que voltam para a grande final da Sapecada, nesta terça-feira (29 de maio), a partir das 21 horas, as seguintes composições:
1 – TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: FLOR PERFUMADA
AUTOR DA LETRA: LUIZ EDUARDO DA SILVA LIMA
AUTOR DA MÚSICA: VOLMIR COELHO DOS SANTOS
RITMO: MILONGA CANÇÃO
INTÉRPRETE: ANNE AUGUSTA VASCONCELLOS
2- TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: PEQUEÑO ADIÓS
AUTOR DA LETRA: NINO ERNESTO WILLIAM ZANNONI
AUTOR DA MÚSICA: MIGUEL ANGEL TAYARA
RITMO: CHAMAMÉ
INTÉRPRETE: NINO ZANNONI E GRUPO PULSO LIVRE
3-TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: QUADRO PAMPA
AUTOR DA LETRA: ROGÉRIO PEREIRA ÁVILA
AUTOR DA MÚSICA: LEONEL DA SILVA GOMES
RITMO: CHIMARRITA
INTÉRPRETE: LEONEL GOMEZ
4- TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: ATÉ O ÚLTIMO PEDAÇO
AUTOR DA LETRA: ANTONIO NUNES OPPITZ
AUTOR DA MÚSICA: FREDERICO CARDOSO PINTO
RITMO: MILONGA
INTERPRETE: FABIANO BACCHIERI
5- TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: DO TEMPO QUE O VÔ CANTAVA
AUTOR DA LETRA E MÚSICA: LISANDRO AMARAL
RITMO: CHAMARRITA
INTÉRPRETE: LISANDRO AMARAL
6- TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: VIDA AFORA, NOITE ADENTRO
AUTOR DA LETRA: ROGERIO VILLAGRAN
AUTOR DA MÚSICA: KIKO GOULART
RITMO: MILONGA
INTÉRPRETES: MARCELO OLIVEIRA E KIKO GOULART
7- TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: A PROFESSORA DA ESCOLINHA
AUTOR DA LETRA: FELIPE UGOSKI BACCHIERI
AUTOR DA MÚSICA: FABIANO BACCHIERI
RITMO: CHAMARRA
INTÉRPRETE: FABIANO BACCHIERI
8- TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: PÉ SOLITO, PONTA CEGA
AUTOR DA LETRA: MARCELO GOMES DUARTE E GIOVANI GONZALEZ
AUTOR DA MÚSICA: JULIANO MARCIO GOMES AVILA E LEONEL GOMEZ
RITMO: MILONGA
INTERPRETES: JULIANO GOMES, ANDRE TEIXEIRA E LEONEL GOMEZ
9 – TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: JORNADA SEM COR
AUTOR DE LETRA: CARLOS OMAR VILLELA GOMES
AUTOR DA MÚSICA: RAINERI SPOHR
RITMO: CHAMAMÉ
INTÉRPRETE: RAINERI SPOHR
10- TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: LÁ NO CERRO DO CANZIL
AUTOR DE LETRA: JOÃO RAFAEL TEIXEIRA CHIAPPETTA
AUTOR DA MÚSICA: LISANDRO AMARAL
RITMO: CHAMARRA
INTÉRPRETE: LISANDRO AMARAL
11 – TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: DESPEDIDA
AUTOR DA LETRA: EVAIR SUAREZ GOMEZ
AUTOR DA MÚSICA: JULIANO GOMES
RITMO: CHIMARRITA
INTÉRPRETE: PIRISCA GRECCO
12- TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: O PINHEIRO E O PINHÃO
AUTOR DA LETRA: BINHO PIRES
AUTOR DA MÚSICA: ÉRLON PÉRICLES
RITMO: MILONGA
INTERPRETE: ÉRLON PÉRICLES, JOCA MARTINS E PIRISCA GRECCO
Estas composições se unem às quatro músicas vencedoras da 18ª Sapecada da Serra Catarinense:
1º Lugar – TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: VALSEANDO
AUTOR DA LETRA: DANIEL MATEUS DA SILVA
AUTOR DA MÚSICA: MAICON FERNANDES DE OLIVEIRA
RITMO: VALSA
2º Lugar – TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: SONIDOS DE ESPERANÇA
AUTOR DA LETRA: RAMIRO AMORIM
AUTOR DA MÚSICA: KIKO GOULART
RITMO: MILONGA/CANDOMBE
3º lugar – TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: PAI
AUTOR DA LETRA E MÚSICA: ULISSES FRANCISCO DA SILVA
RITMO: MILONGA
Música Mais Popular – TÍTULO DA COMPOSIÇÃO: SONIDOS DE ESPERANÇA
AUTOR DA LETRA: RAMIRO AMORIM
AUTOR DA MÚSICA: KIKO GOULART
RITMO: MILONGA/CANDOMBE
Neste ano a 2ª colocada e a Mais Popular foi a mesma composição na Sapecada da Serra: Sonidos de Esperança. Portanto, a 4ª colocada “Senhorita” de Rodrigo Sandi, com ritmo de Toada também está classificada para a final da Sapecada da Canção Nativa.    Fonte.Festa Nacional do Pinhão Lages/SC

segunda-feira, 28 de maio de 2018

A Música Gaúcha Está Envelhecida?

A MÚSICA GAÚCHA ESTÁ ENVELHECIDA?




Ao fazermos qualquer enquete sobre qual a música gaúcha lhe vem a cabeça neste exato momento um alto índice de entrevistados responde que é Querência Amada, Céu Sol, Sul, Terra e Cor, Canto Alegretense, Reconheço que Sou Grosso e outras dezenas de relíquias musicais da mesma época.
Se desejarmos saber quais os maiores clássicos da Califórnia da Canção Nativa, percebemos que o resultado é Esquilador, Guri, Desgarrados, Negro da Gaita... 
Quando nos perguntamos quais os sucessos recentes dos maiores artistas ou conjuntos de baile as respostas custam a aparecer.
Percebemos, também, que estes mesmos conjuntos que ainda levam muita gente aos seus bailes são quase os mesmos de quadro décadas.
Com algumas raras e boas exceções, não vislumbramos uma renovação de nomes na musicalidade rio-grandense se comparada há trinta anos atrás.
Na maioria dos casos ao comprarmos um CD, atualmente, sente-se que a mesmice andeja nas faixas com temas batidos como surrar cavalo, baile, fanfarronadas e outros da mesma estirpe que já foram cantados (e bem melhores) nos tempos de outrora.
Enquanto isso ficamos na espera que apareça um novo Honeyde Bertussi, Telmo de Lima Freitas, Paixão Côrtes, Jayme Caetano Braun, Gildo de Freitas, Noel Guarany, Cesar Passarinho, José Claudio Machado, Luiz Carlos Borges, Albino Manique e outros tantos galos que foram contemporâneos entre si.
Estes e mais alguns fatos nos levam a questionar (quiçá afirmar) se a música gaúcha não está um tanto envelhecida.
Mas porque motivo isto acontece?
As respostas são diversas e nem sempre conclusivas.
- Falta de espaço na mídia local.
- Tudo já foi cantado e decantado tornando a repetição e a mesmice uma coisa normal.
- Valorização de artistas de outros Estados em detrimento dos músicos rio-grandenses.
- Dificuldade financeira para manter um conjunto.
- Falta de união entre os próprios artistas regionais.
- Ausência de qualidade e preparação para muitos que se lançam aos palcos.
Teríamos outras inúmeras razões para elencar neste espaço mas pensamos que o principal motivo para uma falta de renovação partiu da própria evolução tecnológica.
Explicamos:
Nos grupos musicais de antigamente, gravar um disco era um sacrifício. Quando alcançado, era festejado como o nascimento de um filho. Muitos viajavam a São Paulo porque, por aqui, os estúdios de qualidade e os recursos para uma boa gravação eram escassos. Nos festivais, os LPs, os antigos "bolachões", eram disputados no tapa. Todos queriam ter em mãos a recordação e o registro daquele evento.
Posteriormente, com a troca dos discos de vinil para o CD, o mundo musical rio-grandense continuou na mesma batida. Muitas gravadoras enriqueceram. Os artistas mais famosos eram disputados a peso de ouro. Hoje, você paga para gravar.
Nos últimos tempos tudo isso foi mudando. Poucos gravam um CD. as lojas do ramo quebraram. Os carros modernos nem trazem mais aparelho de reprodução de CD. Tudo é na base do tal de Pen Drive, sem fotos, sem textos, sem uma informação sobre o artista. Os festivais nem gravam mais. É tudo na base das filmagens para depois as pessoas camperearem no you tube, ou seja, aquele material que qualquer um peão de fundo de campo tinha em mãos espraiou-se por mil invernadas dispersas que o mundo da internet nos brindou. 
Isto tudo, minha gente, é apenas um preâmbulo para um estudo maior que estou a desenvolver sobre a nossa musicalidade e vendo uma luz no fim do túnel ao perceber tantas escolas musicais por todo o Rio Grande com a mesma preocupação. Elas estão fazendo sua parte. Contudo, ao formarmos milhares de médicos todo o ano temos que ter espaço para eles trabalharem (foi a comparação que me veio em mente no momento).   
A verdade é que a nossa musicalidade sulina, por algum motivo ou por outro, que os amigos até podem me ajudar a pesquisar, está envelhecida, de bengala, de pantufa, de pijama... Ou não? 

Dê sua opinião através do e-mail: 
blogdoleoribeiro@hotmail.com    Fonte. Blog do Léo Ribeiro